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Coisas que nunca mudarão…

Artigo de opinião de Domingos Pereira, Vereador do CM, com mandato suspenso.

Depois de passadas cerca de quatro semanas após a última edição de 3 de agosto, para umas mais que merecidas férias como um direito para todos os trabalhadores, retomo nesta edição os meus artigos de opinião livres num país que, ainda penso, ser um Estado de Direito Democrático, porque para mim há coisas que nunca mudarão.

Desde logo porque, reconheço a todos os cidadãos, os mesmos direitos que os meus e sempre pensei que nunca assistiria a tanta intriga, maldizer, ressabiamento e até ódio, pela minha liberdade de direitos cívicos e de cidadania. Querer dizer ou insinuar que depois da suspensão (voluntária) do meu mandato, parece ser crime participar ou colaborar com informações sobre processos que acompanhei de perto, e de interesse público municipal, ao escreveram que “alegadamente, participando até em reuniões, com pessoas que não são afectas aos serviços…”! Digam com quem e quando…

Ora, esta “destilação” de ódio permanente sobre quem tem direitos, liberdades e garantias, e até obrigações institucionais em transmitir informações sobre dossiês que acompanhou durante vários anos, vão muito para além de quem gostaria de exercer alguns cargos,sem o reconhecimento dos eleitores sobre expectativas criadas e sobre as quais fui e sou completamente alheio.

Sempre assumi e assumirei todas as responsabilidades por todos os atos que cometi e eventualmente, vir a respeitar decisões por atos que nunca cometi! Mas, já agora, e porque nas críticas permanentemente feitas sobre o Processo Judicial que me condenou por corrupção passiva, falarei no tempo certo, o mesmo é dizer que falarei quando a sentença transitar em julgado, porque o que conta para mim é a minha consciência, independentemente do julgamento de cada um. E essa, a minha consciência, está totalmente limpa,porque tal ato nunca cometi!

Quererem fazer deste facto um anátema permanente sobre mim e sobre a minha família, só revela o ódio e sei lá se por eventual vingança política, porque outra não vislumbro, e só a total eliminação e afastamento político para uns,ou até a eliminação física para outros, porque de ameaças a mim e à minha família (documentadas e participadas superiormente)não faltam.Só que, infelizmente, a coberto da hipocrisia anónima, como anónimas têm sido inúmeras denúncias verdadeiramente alucinantes, desde 2013! Mesmo assim, a todos quantos se têm dedicado ao prazer em denegrir e enxovalhar pessoas e coartar até direitos de cidadania, não lhes desejo o que tem sido dito sobre investigações de atos que nunca cometi!

Mas tenho as forças necessárias para corresponder a todos quantos em mim confiaram e continuam a confiar (e muitos), pelas manifestações de incentivo que, amavelmente, me fazem chegar. Quem confiava em mim continua a confiar, e pode confiar; quem não confiava em mim vai continuar a não confiar,e a não gostar, porque esse é que é o ponto que lhes doi: afinal não gostam porque nunca gostaram e, no íntimo, alguns até sabem que coisas que pediram não foram contempladas…

De qualquer forma, e sem margem para dúvidas, sou defensor do permanente escrutínio político e da transparência feito de boa fé e dos mecanismos fiscalizadores pela gestão da coisa pública; outra coisa é a permanente insinuação sobre atos que nunca se soube nem saberá, sobre a real motivação dos julgamentos na praça pública! Nunca ninguém me viu escrever ou ouviu dizer o que quer que fosse sobre questões de natureza pessoal, com o propósito de denegrir e enxovalhar de forma sistemática, só por falta de simpatia;mas também compreendo que ao falarem permanentemente sobre mim com o intuito de me prejudicar é porque continuam a ter medo da minha participação no universo político e que, eventualmente, tenham apetência por ele. Pois bem, se assim é, força!Apresentem-se ao eleitorado e disponibilizem-se para o escrutínio… Eu não perdi as faculdades cívicas e direitos públicos. E porque assim é não estou inibido, como alguns parece quererem fazer crer, ainda me dão mais força para defender os meus direitos. Por isso, da política ativa a única coisa que me poderá condicionar é não ter saúde como pode acontecer a todos os mortais, e, desse modo, serei leal, solidário e empenhado neste projeto político como sempre o afirmei.

Opinião

Domingos Pereira
01 de Set de 2023 0

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