A pouco mais de quatro meses do final do ano, e apesar de a Câmara Municipal ter nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2012 o início da conclusão da circular urbana, a obra não avança e está, aparentemente, cada vez mais "esquecida". Ao Barcelos Popular (BP), Joaquim Carvalho, habitual utilizador da via, lamentou o desleixo com que o município tem tratado a "manutenção" dos troços que lhe dizem respeito, alertando para os perigos que se avolumam, sobretudo para os transeuntes que por lá têm de passar quase diariamente.

Impossível de ver onde começa e termina a zona para carros e peões

No verão de 2011, este barcelense fez questão de se deslocar aos Paços do Concelho para alertar os seus responsáveis dos perigos que corriam as pessoas que por lá caminhavam. A insuficiente marcação das faixas rodoviárias que separam os veículos motorizados dos peões tem feito com que estes últimos corram grandes riscos. E não é exagero. O próprio passou por essa situação quando ao contornar a "rotunda cibernética" para a saída para S. Veríssimo (estrada de Prado) quase atropelava uma pessoa que estava lá a caminhar, como muitas outras que o fazem nesta altura do ano. Primeiro questionou-a por, alegadamente, estar a fazê-lo onde não devia. Mas, depois, apercebeu-se que é quase impossível de ver onde começa e termina a zona para carros e peões, devido à tal insuficiente marcação das linhas rodoviárias. Contactou a Câmara, chegou mesmo a falar com o vereador do pelouro em questão, César Pires, em Junho de 2011, mas este terá dito que o município não tinha dinheiro para tudo e nem a proposta do munícipe em implementar "mecos de plástico" nas saídas da rotunda, a separar os dois percursos, parecem ter sensibilizado o responsável.

Segundo os relatos de Joaquim Carvalho ao BP, os únicos troços que estão pintados e visíveis não são da responsabilidade da autarquia mas da Estradas de Portugal.

Responsabilidade é da Estradas de Portugal, disse a Câmara

Contactada pelo BP, a autarquia esclareceu que todas as vias em questão dizem estão sob a alçada da EP e que encaminhou a queixa do munícipe para aquele organismo.