Há algo em dezembro que torna tudo mais cinematográfico. Talvez sejam as luzes, o cheiro do bolo-rei ou essa mania portuguesa de arrumar o ano como quem endireita almofadas antes de receber a família. E 2025, convenhamos, não foi leve. Se tivesse sido série, ninguém acreditava: demasiado coerente para ser ficção, demasiado absurdo para ser real. Em suma, muito nosso.