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"Temos o direito e o dever de mostrar a modernidade de Barcelos"

João Albuquerque, ACIB Cultura

João Albuquerque, director-geral da Associação Comercial e Industrial de Barcelos, fala nesta entrevista do papel da ACIB Cultura e do projecto “Segue o Ponteiro”, que nos dias 23 e 24 leva mais de 30 actividades a 11 espaços abertos da cidade.

Como nasceu o evento “Segue o Ponteiro”?
A ACIB Cultura, criada há dois anos, visa ser um factor de diferença e dinâmica de novos caminhos e novas expectativas no público, criar marcas fortes que outros venham a reproduzir, como os ciclos de jazz, de fado e actividades ao ar livre. A ACIB quer dar um conceito moderno ao comércio e à indústria local apoiando-se na cultura. “Segue o Ponteiro” inspira-se em ideias do Porto, Lisboa e Europa, adaptando as 24 horas não num auditório mas na cidade e dando ainda a imagem clara de que Barcelos tem associações, meios e espaços dignos para ancorar esse património.

Porquê fazer o evento agora?
Contribuímos para as comemorações do Dia Mundial do Desenvolvimento Cultural (21 de Maio). Temos plena consciência que não ficamos limitados no produto clássico atribuído a Barcelos, o chavão mais negativo de só haver cantares ao desafio e ranchos. Há muitas outras associações que queriam participar no “Segue o Ponteiro” e tivemos que dizer ‘não’ nesta fase. Sim, o Desenvolvimento Cultural é possível cá!

Há público específico?
Não. Haverá desde workshops de tatuagem e fotografia, exposições, poesia, concertos, o campeão nacional de bike... Mostraremos que há arrojo, capacidade, vantagens competitivas; o potencial cultural que existe e o que está em formação pode ser organizado e isso repercute-se com benefícios para o concelho e para quem vem de fora. Temos todo o direito e o dever de apresentar indicadores de modernidade e renunciar a um estado amorfo que não é merecível.

Na reconversão de Guimarães há um nicho de indústria cultural.
O futuro faz-se com as novas tecnologias e a cultura. Barcelos tem que ter essa coragem e a ACIB dá o exemplo. Mas o grande mérito do “Segue o Ponteiro” é das muitíssimas associações que nele participam. Repito: é a prova de que Barcelos tem gente que vale a pena.

Porquê integrar uma recolha de livros para Moçambique?
É o reaproveitamento de um recurso educacional, recreativo, cultural e potenciar a ligação afectiva ao mundo da lusofonia.

Quantos participantes esperam?
Muitos e em circulação contínua. O cidadão irá de um sítio para outros. No final, perceber-se-á que em Barcelos houve um antes e um depois destas 24 horas.

Entrevista

Barcelos Popular
Texto
21 de Mai de 2009 0

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