O ex-primeiro-ministro que se orgulhava de não ler jornais começou por elogiar o contributo fundamental dos autarcas portugueses “para a melhoria das condições de vida das populações”, pelo “papel decisivo na construção (…) de infraestruturas básicas, equipamentos de saúde, de educação, de cultura e vias de comunicação” e pela sua ação na “área social através do seu envolvimento no combate à pobreza e à exclusão social e no apoio às organizações locais de solidariedade e às pessoas em situação de grave carência”.