100 anos de Gil Vicente
O Gil Vicente merece uma homenagem. Não apenas pel...
Os sucessivos executivos municipais – PSD, PS, PSD/BTF/CDS - tomaram decisões que travaram o desenvolvimento do Concelho prejudicando os interesses dos Barcelenses. Entregaram de mão beijada a privados o controlo da água, bem fundamental à vida que não raras vezes a luta pela sua posse é motivo de violência e guerra, opção que teve consequências dolosas para os barcelenses: indemnização superior a 200 milhões euros e aumento do preço da água.
Hoje, o actual executivo de direita quer dar músculo ao erro, propondo entregar o controlo da água por mais 20 anos e aceitando o aumento galopante do seu preço reforçando os obstáculos criados pela privatização no acesso à água.
Fecharam os olhos à poluição do Cávado, numa clara colaboração com os prevaricadores e poluidores na busca do lucro fácil, permitindo a destruição de um recurso natural fundamental para elevação do bem-estar dos cidadãos e para crescimento social e económico do Concelho. Viraram as costas ao rio como popularmente se diz.
Hoje, o actual executivo de direita nada faz para inverter essas opções políticas erradas. Não promove políticas que permitam a recuperação ambiental do Cávado e o seu usufruto e atrasa projectos importantes – ecóvia, passadiços, açudes e parque lazer Brigadeiro – que pode implicar perda de fundos comunitários.
Aceitaram passivos as opções dos governos que retiraram serviços públicos essenciais: perda de valências hospitalares e judiciais; fecho de escolas; entrega do serviço postal a privados; falta de trabalhadores em várias repartições públicas e nas escolas; redução de comboios e desvalorização do transporte ferroviário.
Hoje, o actual executivo de direita aceita resignado essas decisões. Recusa, evitando enfrentar políticas que também são suas, a luta pelos serviços públicos que são um direito dos Barcelenses.
Negligenciaram obras importantes para o concelho: funcionalidade da central de camionagem, Nó de Stª Eugénia, equipamentos desportivos e culturais e muitas outras que se arrastam, ano após ano, num documento a que chama orçamento. Letra morta.
Hoje, o actual executivo de direita dá sinais de incapacidade para promover e executar projectos, não põe fim aos sucessivos atrasos no início e conclusão de obras fundamentais, agravando os problemas como é o caso do abandono da Central Camionagem.
Gastaram milhões em caprichos parolos: rotunda luminosa, esguichos d’água na Avenida da Liberdade, aluguer de galos psicadélicos, milhões para satisfazer a elite política prepotente que não respeita as verdadeiras necessidades dos cidadãos.
Hoje, o actual executivo de direita apresenta os mesmos tiques. Quer construir uma nova ponte quando tem quilometros de estrada e passeios num caco colocando todos em perigo.
Cumprido mais de um ano de mandato a imagem deste executivo ganha forma. São continuadores de uma política passiva, sem estratégia que trava o investimento público. São promotores da política de direita que tantos prejuízos trouxeram a Barcelos.
É necessário penalizar esta política e afastar os seus protagonistas, pois são culpados.
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